quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Sem crise

É assim que quero, que eu sou, e que quero perto de mim (as vezes não dá, mas ok!! rs)



Lema
Ney Matogrosso

(Carlos Rennó E Lokua Kanza)

(Ioba iê)

Não vou lamentar
a mudança que o tempo traz, não
o que já ficou para trás
e o tempo a passar sem parar jamais
já fui novo, sim
de novo, não
ser novo pra mim é algo velho
quero crescer
quero viver o que é novo, sim
o que eu quero assim
é ser velho.

Envelhecer
certamente com a mente sã
me renovando
dia a dia, a cada manhã

Tendo prazer
me mantendo com o corpo são
eis o meu lema
meu emblema, eis o meu refrão

Mas não vou dar fim
jamais ao menino em mim
e nem dar de, não mais me maravilhar
diante do mar e do céu da vida
e ser todo ser, e reviver
a cada clamor de amor e sexo
perto de ser um Deus
e certo de ser mortal
de ser animal
e ser homem

Tendo prazer
me mantendo com o corpo são
eis o meu lema
meu emblema, eis o meu refrão

Eis o meu lema
meu emblema, eis minha oração
Eis o meu lema
meu emblema, eis minha oração

(Ioba iê)

sábado, 18 de setembro de 2010

[após um roubo motivado pela fome]
"...Mas Rudy Steiner não pode resistir a um sorriso. Em anos vindouros ele seria um doador de pão, não um ladrão - mais uma prova de como o ser humano é contraditório. Um punhado de bem, um punhado de mal. É só misturar com água."

A menina que roubava livros - Markus Zusak


domingo, 5 de setembro de 2010

Amizade, palavra, respeito, caráter, bondade alegria e amor




Bola de Meia, Bola de Gude
Composição: Milton Nascimento
14-Bis

Há um menino
Há um moleque
Morando sempre no meu coração
Toda vez que o adulto balança
Ele vem pra me dar a mão

Há um passado no meu presente
Um sol bem quente lá no meu quintal
Toda vez que a bruxa me assombra
O menino me dá a mão

E me fala de coisas bonitas
Que eu acredito
Que não deixarão de existir
Amizade, palavra, respeito
Caráter, bondade alegria e amor
Pois não posso
Não devo
Não quero
Viver como toda essa gente
Insiste em viver
E não posso aceitar sossegado
Qualquer sacanagem ser coisa normal

Bola de meia, bola de gude
O solidário não quer solidão
Toda vez que a tristeza me alcança
O menino me dá a mão
Há um menino
Há um moleque
Morando sempre no meu coração
Toda vez que o adulto fraqueja
Ele vem pra me dar a mão