Tô me afastando de tudo que me atrasa, me engana, me segura e me retém.
Tô me aproximando de tudo que me faz completa, me faz feliz e que me quer bem.
Tô aproveitando tudo de bom que essa nossa vida tem.
Tô me dedicando de verdade pra agradar um outro alguém.
Tô trazendo pra perto de mim quem eu gosto e quem gosta de mim também.
Ultimamente eu só tô querendo ver o "bom" que todo mundo tem.
Relaxa, respira, se irritar é bom pra quem?
Supera, suporta, entenda: isento de problemas eu não conheço ninguém.
Queira viver, viver melhor, viver sorrindo e até os cem.
Tô feliz, to despreocupada, com a vida eu to de bem.
Tudo que eu precisava agora!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! (já que o que eu "precisava agora", foi-se)
Todas as frases importantes no meu Moleskine (até com isso não consigo esquecer...)
- Dolce far niente
- A ruína é o caminho que leva à transformação
- "- Eu queria que tudo fosse fácil, eramos felizes quando tudo era fácil."
"- Não preciso que seja fácil, mas não aguento nada tão difícil."
- Volte a acreditar no amor
- Deus vive dentro de mim como eu mesma
- da(s) cicatriz(es): "O único modo de cicatrizar é confiar!"
- O sofrimento quer dizer que você tentou.
- O amor da medo, é perigoso...
- Às vezes perder o equilíbrio por amor é parte de uma vida equilibrada.
Ganesh: o removerdor de obstáculos!!!!
Física da procura
Se você tiver coragem de deixar tudo o que lhe é familiar e conhecido desde sua casa até seus antigos ressentimentos para partir numa jornada em busca da verdade interna ou externa, e se dispuser a encarar tudo o que lhe for acontecer como uma pista e aceitar todos que cruzam seu caminho como um mestre e se estiver preparado, acima de tudo para aceitar e perdoar realidades duras sobre si mesmo, então a verdade não lhe será negada.
Eu só queria colocar aqui p não correr o risco se perder... isso é perfeito... O problema é qdo achamos que é verdadeiro, mas não é... aí o tombo é gde...
Mas sobrevivo mais uma vez... calejada!!!
"Não é raro, tropeço e caio. Ás vezes, tombo feio de ralar o coração. Claro que dói mas tem uma coisa: a minha fé continua em pé. Tudo que é verdadeiro, volta."
"Nossos planos fracassaram porque não tinham objetivo. Quando um homem não sabe a que porto deseja chegar, nenhum vento e o vento certo."
Desconhecido
'Olha, fique em silêncio. Eu gosto do teu silêncio. Mas também gosto de tuas palavras - acredite. Mas não vim aqui para te falar de ruídos - ou não - , estou aqui para te falar de céu, mar, estrelas e tapioca - como naquele dia, lembra? - Ontem por incrível que pareça todos os lugares que pisei eu te procurei. Teus rastros ficaram por lá. O balançar de teus cabelos e esse teu jeito meio atacado de ser. Fiquei feliz em poder sentir tua falta, - a falta mostra o quão necessitamos de algo/alguém. É assim o nosso ciclo. Eu te preciso. Perto, longe, tanto faz. Preciso saber que tu está bem, se respira, se comeu ou tomou banho - com o calor que está fazendo neste verão, tome pelo menos uns três ao dia, e pense em mim, estou com calor também. Me faz bem pensar nessas atividades corriqueiras, que supostamente você está fazendo. Ah, e eu estou te esperando, com meu vestido curto, óculos escuros grandes e meu coração pulsando forte, e te abraçar até sentir o mundo girar apenas para nós. É, eu gosto muito de ti. '
Caio F de Abreu
quinta-feira, 31 de março de 2011
Era para eu estar feliz, mas não estou...
Algo errado, muito errado.
Comigo??
Deve ser...
Só pode...
Ou não...
I don't know and I don't care!
(mentira)
"Então eu te disse que o que me doíam essas esperas, esses chamados que não vinham e quando vinham sempre e nunca traziam nem a palavra e às vezes nem a pessoa exatas. E que eu me recriminava por estar sempre esperando que nada fosse como eu esperava, ainda que soubesse.”
Caio Fernando Abreu
PS: Mas desta vez, o "ele", é o Caio... PS2: Quem espera sempre CANSA... fato!!!!
Lembrei desta música hoje, quando estavamos falando do Oscar de melhor música. Foi num Oscar, há, se não me engano, 2 anos, que a ouvi pela primeira vez, e já adorei. Quando vi o filme.... Adorei a música, a trilha toda e AMEI o filme... A cena desta música então.... Mas ela não está mais no You Tube... então, só assistindo. E tô mesmo com muita vontade de assistir uns muitos filmes, tomando vinho (se bem que isto já estou fazendo) e comendo pipoca (ou talvez uns queijinhos... hehe)
Filme: Once (Apenas uma vez) Música: Falling Slowly (Glen Hansard and Marketa Irglova)
Apaixonando Lentamente Não te conheço Mas te quero Ainda mais por isso As palavras me escapam E sempre me enganam E fico sem reação E jogos que nã osão mais do que parecem Irão se encerrar sozinhos Refrão: Suba neste barco naufragante e guie-o pra casa Ainda temos tempo Eleve sua voz esperançosa você pôde escolher Você fez sua escolha agora Se apaixonado aos poucos, olhos que me conhecem E não posso voltar atrás Estados de espírito que me tomam e me apagam E me deixam deprimido Você já sofreu bastante E brigou com si mesma É hora de você ganhar de novo Refrão: Suba neste barco naufragante e guie-o pra casa Ainda temos tempo Eleve sua voz esperançosa você pôde escolher Você fez sua escolha agora Suba neste barco naufragante e guie-o pra casa Ainda temos tempo Eleve sua voz esperançosa você pôde escolher Você fez sua escolha agora Se apaixonando aos poucos cante sua canção Que te acompanharei... Se apaixonando aos poucos Cante sua canção Que já estamos cantando
Falling Slowly I don't know you But I want youAll the more for that Words fall through me And always fool me And I can't react And games that never amount To more than they're meant Will play themselves out (Chorus:) Take this sinking boat and point it home We've still got time Raise your hopeful voice you have a choice You've made it now Falling slowly, eyes that know me And I can't go back Moods that take me and erase me And I'm painted black You have suffered enough And warred with yourself It's time that you won (Chorus:) Take this sinking boat and point it home We've still got time Raise your hopeful voice you had a choice You've made it now Take this sinking boat and point it home We've still got time Raise your hopeful voice you had a choice You've made it now Falling slowly sing your melody I'll sing along Falling slowly Sing your melody I'll sing it now
É só o que eu posso dizer do meu fds!!!! Até as "brigas" são boas... rs Comidinhas, cervejinhas, sambinha, muitas risadas e a melhor companhia do mundo... o que mais eu quero??
Mas quase no final aconteceu uma coisa estranha, que me deixou mais estranha, nervosa, com medo... Aí um telefonema e pronto, derreteu tudo. Só ficou aquele carinho que me invadiu de uma forma que eu nem sei explicar, dissipou tudo... Me senti acolhida, protegida... aí... Só consegui pensar nisso, nele...
Descobri que te amo demais Descobri em você minha paz Descobri sem querer a vida Verdade!...
(E ele já veio!!!!! Pq p variar isso vem pra cá com um certo atraso...rsrsrs)
Nossa, difícil falar deste ano... MUITO difícil!!!
Foi um ano contubadíssimo....
No começo perdi muita coisa:
- Minha vozinha
- Um relacionamento longo e com ele muitos dos meus sonhos
- Um emprego
- Alguns problemas de saúde na família
Tudo praticamente junto, desmontei de uma forma que nunca tinha desmontato.
Mas aí, como já não tinha emprego mesmo, resolvi meter as caras e fazer o que sempre quis, e descobri que queria mesmo. E pela primeira vez, acordo cedo pra p0rr@ pra ir trabalhar de bom humor, sem aquela vontade de não sair nunca mais da cama.
Logo depois uma pessoa maravilhosa, se torna ainda mais maravilhosa e começa a fazer parte da minha vida por completo, se tornando cada dia mais e mais especial.
Descobri que as coisas ruins só vieram pra eu conseguir dar uma guinada na minha vida, encerrar ciclos, iniciar a escrever minha história numa folha em branco.... E agora escrever a história do meu jeito!!!
Claro q nem tudo são flores:
- Profissional: Não tenho a remuneração que queria, mas tenho o reconhecimento que sempre quis, e a perspectiva de crescimento, coisa que em nenhum lugar eu conseguia ver. Além de gostar muito do que faço.
- Pessoal: embora muito feliz, isso gerou uma "segregação". Com isso "perdi" algumas pessoas que estavam fazendo parte da minha vida. Mas ao mesmo tempo tive certeza da amizade de todos os que ficaram, como são queridos e importantes na minha vida. Os que "foram", só o tempo dirá se voltarão!!!!!
Só o primeiro fato, que, infelizmente não tenho o que fazer, só rezar e sentir saudades!!!!!
E o último que estamos correndo atrás, e com fé de que tudo dará certo!!!
Mas num balanço geral, fecho 2010 com saldo positivo, embora querendo desesperadamente que ele acabe... rs
Semana passada me foi perguntado como havia sido meu ano e eu respondi isso: conturbado, mas o saldo final foi positivo. E ele me respondeu: então se for igual a este tá bom???
E eu respondi mais do que depressa: NÃO! Mais um ano deste meu pobre coraçãozinho num guenta!!!!!
Para 2011 quero e desejo PAZ!!! (pois sei que 2010 não foi uma zona só p mim!!)
Que role um up na carreira, que eu continue feliz como estou hoje, que as pessoas queridas estejam sempre por perto... acho que já tá bom!!!!
Pequenas epifanias (Caio Fernando Abreu - 22.4.1986)
Há alguns dias, Deus - ou isso que chamamos assim, tão descuidadamente, de Deus - enviou-me certo presente ambíguo: uma possibilidade de amor. Ou disso que chamamos, também com descuido e alguma pressa, de amor. E você sabe a que me refiro. Antes que pudesse me assustar e, depois do susto, hesitar entre ir ou não ir, querer ou não querer - eu já estava lá dentro. E estar dentro daquilo era bom. Não me entenda mal - não aconteceu qualquer intimidade dessas que você certamente imagina. Na verdade, não aconteceu quase nada. Dois ou três almoços, uns silêncios. Fragmentos disso que chamamos, com aquele mesmo descuido, de "minha vida". De repente cruzadas ali, por puro mistério, sobre as toalhas brancas e os copos de vinho ou água, entre casquinhas de pão e cinzeiros cheios que os garçons rapidamente esvaziaram para que nos sentíssemos limpos. E nos sentíamos. Por trás do que acontecia, eu redescobri magias sem susto algum. E de repente me sentia protegido, você sabe como: a vida toda, esses pedacinhos desconexos se armavam de outro jeito, fazendo sentido. Nada de mau me aconteceria, tinha certeza, enquanto estivesse dentro do campo magnético daquela outra pessoa. Os olhos da outra pessoa me olhavam e me reconheciam como outra pessoa, e suavemente faziam perguntas, investigavam terrenos: ah você não come açúcar, ah você não bebe uísque, ah você é do signo de Libra. Traçando esboços, os dois. Tateando traços difusos, vagas promessas. Nunca mais sair do centro daquele espaço para as duras ruas anônimas. Nunca mais sair daquele colo quente que é ter uma face para outra pessoa que também tem uma face para você, no meio da tralha desimportante e sem rosto de cada dia atravancando o coração. Mas no quatro, quinto dia, um trecho obsessivo do conto de Clarice Lispector - Tentação - na cabeça estonteada de encanto: "Mas ambos estavam comprometidos. Ele, com sua natureza aprisionada. Ela, com sua infância impossível.". Cito de memória, não sei se correto. Fala no encontro de uma menina ruiva, sentada num degrau às três da tarde, com um cão bassê, também ruivo, que passa acorrentado. Ela pára. Os dois se olham. Cintilam, prometidos. A dona o puxa. Ele se vai. E, nada acontece. De mais a mais, eu não queria. Seria preciso forjar climas, insinuar convites, servir vinhos, acender velas, fazer caras. Para talvez ouvir não. A não ser que soprasse tanto vento que velejasse por si. Não velejou. Além disso, sem perceber, eu estava dentro da aprendizagem solitária do não-pedir. Só compreendi dias depois, quando um amigo me falou - descuidado, também - em pequenas epifanias. Miudinhas, quase pífias revelações de Deus feito jóias, encravadas no dia-a-dia. Era isso - aquela outra vida inesperadamente misturada à minha, olhando a minha opaca vida com os mesmos olhos atentos com que eu a olhava: uma pequena epifania. Em seguida vieram o tempo, a distância, a poeira soprando. Mas eu trouxe de lá a memória de qualquer coisa macia que tem me alimentado nestes dias seguintes de ausência e fome. Sobretudo à noite, aos domingos. Recuperei um jeito de fumar olhando para trás das janela, vendo o que ninguém mais veria. Atrás das janelas, retomo esse momento de mel e sangue que Deus colocou tão rápido, e com tanta delicadeza, frente aos meus olhos há tanto tempo incapazes de ver uma possibilidade de amor.Curvo a cabeça, agradecido. E se estendo a mão, no meio da poeira de dentro de mim, posso também tocar em outra coisa. Essa pequena epifania. Com corpo e face. Que recomponho devagar, traço a traço, quando estou só e tenho medo. Sorrio, então. E quase paro de sentir fome.
Um dos momentos mais simples, delicados e bonitos de uma mulher é aquele instante em que a sandália fica suspensa entre o pé e o ar, quase caindo mesmo, em um equilíbrio milagroso da distração feminina. A visão perfeita dos dedos e da curvatura da sola do pezinho. Meu Deus do céu. Nada mais sexy e sedutor para quem sabe apreciar tamanha delicadeza.
Xico Sá
Só falta um solzinho bem gostoso para tornar a cena real, e felizes os amantes das delicadezas femininas.
É assim que quero, que eu sou, e que quero perto de mim (as vezes não dá, mas ok!! rs)
Lema Ney Matogrosso (Carlos Rennó E Lokua Kanza)
(Ioba iê)
Não vou lamentar a mudança que o tempo traz, não o que já ficou para trás e o tempo a passar sem parar jamais já fui novo, sim de novo, não ser novo pra mim é algo velho quero crescer quero viver o que é novo, sim o que eu quero assim é ser velho.
Envelhecer certamente com a mente sã me renovando dia a dia, a cada manhã
Tendo prazer me mantendo com o corpo são eis o meu lema meu emblema, eis o meu refrão
Mas não vou dar fim jamais ao menino em mim e nem dar de, não mais me maravilhar diante do mar e do céu da vida e ser todo ser, e reviver a cada clamor de amor e sexo perto de ser um Deus e certo de ser mortal de ser animal e ser homem
Tendo prazer me mantendo com o corpo são eis o meu lema meu emblema, eis o meu refrão
Eis o meu lema meu emblema, eis minha oração Eis o meu lema meu emblema, eis minha oração
(Ioba iê)
sábado, 18 de setembro de 2010
[após um roubo motivado pela fome] "...Mas Rudy Steiner não pode resistir a um sorriso. Em anos vindouros ele seria um doador de pão, não um ladrão - mais uma prova de como o ser humano é contraditório. Um punhado de bem, um punhado de mal. É só misturar com água."
Bola de Meia, Bola de Gude Composição: Milton Nascimento 14-Bis
Há um menino Há um moleque Morando sempre no meu coração Toda vez que o adulto balança Ele vem pra me dar a mão Há um passado no meu presente Um sol bem quente lá no meu quintal Toda vez que a bruxa me assombra O menino me dá a mão
E me fala de coisas bonitas Que eu acredito Que não deixarão de existir Amizade, palavra, respeito Caráter, bondade alegria e amor Pois não posso Não devo Não quero Viver como toda essa gente Insiste em viver E não posso aceitar sossegado Qualquer sacanagem ser coisa normal
Bola de meia, bola de gude O solidário não quer solidão Toda vez que a tristeza me alcança O menino me dá a mão Há um menino Há um moleque Morando sempre no meu coração Toda vez que o adulto fraqueja Ele vem pra me dar a mão
O Menino Que Carregava Água Na Peneira Manoel de Barros
Tenho um livro sobre águas e meninos. Gostei mais de um menino que carregava água na peneira.
A mãe disse que carregar água na peneira era o mesmo que roubar um vento e sair correndo com ele para mostrar aos irmãos.
A mãe disse que era o mesmo que catar espinhos na água O mesmo que criar peixes no bolso.
O menino era ligado em despropósitos. Quis montar os alicerces de uma casa sobre orvalhos. A mãe reparou que o menino gostava mais do vazio do que do cheio. Falava que os vazios são maiores e até infinitos.
Com o tempo aquele menino que era cismado e esquisito porque gostava de carregar água na peneira
Com o tempo descobriu que escrever seria o mesmo que carregar água na peneira.
No escrever o menino viu que era capaz de ser noviça, monge ou mendigo ao mesmo tempo.
O menino aprendeu a usar as palavras. Viu que podia fazer peraltagens com as palavras. E começou a fazer peraltagens.
Foi capaz de interromper o vôo de um pássaro botando ponto final na frase.
Foi capaz de modificar a tarde botando uma chuva nela.
O menino fazia prodígios. Até fez uma pedra dar flor! A mãe reparava o menino com ternura.
A mãe falou: Meu filho você vai ser poeta. Você vai carregar água na peneira a vida toda.
Você vai encher os vazios com as suas peraltagens e algumas pessoas vão te amar por seus despropósitos.
Primeiro: Ai como eu queria ter visto isso no teatro... e aqui em Sampa foi no Municipal... mas ok! Sem lástimas pelo que passou (frase muito usada ultimamente)
Agora, estou escrevendo aqui pq não consegui ter meus minutos e silêncio pós filme, que sempre preciso. Conversar sobre, muito menos, então falo aqui, comigo mesma.
Impressionadíssima com o Tiny Ramos e (muitíssimo) com a Dan Stulbach. Ele é simplesmente fantástico. O filme conta uma história de um diálogo entre o chefe da imigração (Tony) e um imigrante Polonês (Dan). Dando início aos tempos de paz, o ex torturador de presos resolve pegar um imigrante Polonês, que chega dizendo que é agricuktos, falando Portugês e sem bagagem, como seu útimo caso. O oficial propõe ao imigrante um trato: se ele o fizesse chorar poderia ficar no Brasil, caso contrário, seria colocado de volta no navio. Aí começam as melhores cenas do filme. Vale (muito) pelas atuações!!!!