E morre um ídolo...
Mas deixa, além de sua obra, sua história de vida, sofrida, vida não vivida, apesar de toda fama e dinheiro... Ou, justamente por causa - também - dela.
Terras do Nunca
João Pereira Coutinho, de Lisboa, Para a Folha de São Paulo, em 29/06/2009.
Pobre Michael Jackson. O homem morre como todos morremos. Radicalmente só. Com o coração a despedir-se prosaicamente do corpo. O mundo, em choro e transe, não acredita. Um mito não morre assim. Porque assim morremos nós, anônimos e mortais, mergulhados na nossa própria miséria. Os mitos só morrem por acidente ou conspiração invejosa de terceiros, que não aguentam o brilho incandescente da estrela.
Leia a coluna inteira aqui.