segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

O amor é filme!

Tento sempre pensar no lado bom das coisas. O de hoje foi assistir pela enésima vez "Lisbela e o Prisioneiro". E gosto cada vez mais! E cada vez que assisto presto atenção em algumas frases tão verdadeiras quanto inusitadas. As de hoje:

" O amor é um precipício que a agente se joga e espera que o chão não chegue nunca."

" O amor é um precipício, quando a gente acha que está voando, talvez esteja caindo."

" Eu quero queimar a minha vida de uma vez só num fogo bem quente."







O amor é filme
(Cordel Do Fogo Encantado)

O amor é filme
Eu sei pelo cheiro de menta e pipoca que dá quando a gente ama
Eu sei porque eu sei muito bem como a cor da manhã fica
Da felicidade, da dúvida, dor de barriga
É drama, aventura, mentira, comédia romântica

O amor é filme
Eu sei pelo cheiro de menta e pipoca que dá quando a gente ama
Eu sei porque eu sei muito bem como a cor da manhã fica
Da felicidade, da dúvida, dor de barriga
É drama, aventura, mentira, comédia romântica

Um belo dia a a gente acorda e hum...
Um filme passou por a gente e parece que já se anunciou o episódio dois
É quando a gente sente o amor se abuletar na gente tudo acabou bem,
Agora o que vem depois

O amor é filme
Eu sei pelo cheiro de menta e pipoca que dá quando a gente ama
Eu sei porque eu sei muito bem como a cor da manhã fica
Da felicidade, da dúvida, dor de barriga
É drama, aventura, mentira, comédia romântica

É quando as emoções viram luz, e sombras e sons, movimentos
E o mundo todo vira nós dois,
Dois corações bandidos
Enquanto uma canção de amor persegue o sentimento
O Zoom in dá ré e sobem os créditos

O amor é filme e Deus espectador!

"- A gente devia ser como o pessoal do filme, poder cortar as partes chatas da vida, poder evitar os acontecimentos!
Num é?!?!"

domingo, 24 de janeiro de 2010


“Acredito que a maior tragédia do homem ocorreu quando ele separou o amor do sexo. A partir de então, o ser humano passou a fazer muito sexo e nenhum amor. Não passamos do desejo, eis a verdade. Todo desejo, como tal, se frustra com a posse. A única coisa que dura para além da vida e da morte é o amor”.

Nelson Rodrigues

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Dia estranho...

... tempo estranho, que já está se tornando normal...
Mas foi um dia estranho para mim, dentro de mim... uma sensação que eu não sei explicar... não sei pq... ou melhor, sei sim, e como sei... mas 2010 está só começando, e tenho certeza (e muita esperança) de que tudo vai dar certo e todos os meus sonhos vão se tornar realidade...
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Mas já estou melhor. Vou dormir, e tenho certeza que amanhã vou acordar da mesma forma que estava me sentindo antes... que 2010 vai ser O ano!!!


quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

“Antes um bom canalha de ressaca do que um saudável bom moço perfumado com a boca sempre cheirando a antisséptico”

Um excelente 2010 para todos!!!

E assim inicio este blog de ano novo com a última dele.

TEMPO DE HOMENS FROUXOS:

A prosa nada cabulosa da nossa távola redonda salta de mesa em mesa, entre cavalheiros e damas, naquela madruga na taberna:

“Pois saibam todos vocês, a teoria da moça ao lado está mais certa que boca de padre e mais justa do que boca de bode”, emenda Ailton, o garçom pernambucano, de prima, sem deixar a peteca fazer gracinha pelos ares.

“Antes mesmo um bom canalha, com pegada, do que um macho frouxo e vacilão”, exalta Carol, amplifica Maíra, declama Guta, acentua Luciana, amacia Beth e Clarice gagareja com sua caipirinha de frutas vermelhas.

Era a tese da hora, porque bebedeira só é boa mesmo com uma tese de costumes para a gente beliscar noite adentro.

Sem deixar um farelo de dúvidas sobre a mesa de acepipes, bar Filial, madrugada de São Paulo, as meninas, agora em coro, decretam:

“Paz na terra aos canalhas de boa vontade, eles merecem nosso crédito!”

No que o Coppola, o amigo calabrês sempre vestido de nuvens azuis em corte de camiseta pólo, manda o seu mr. Sinatra antes que os sabiás das quatro da matina se manifestem:

Fly me to the moon
Let me sing among those stars…”, canta, como sempre, depois do décimo chope.

As gazelas vão à lua e retornam divas mais radicais ainda para a saideira clássica sob a paisagem de cadeiras levantadas e água com sabão nos pés.

“Antes um bom canalha de ressaca do que um saudável bom moço perfumado com a boca sempre cheirando a antisséptico”, Guta vai mais longe ainda.

A tese ganha versões, puxadinhos semânticos, penduricalhos, novas frases refeitas:

“Mais vale um cafa na mão do que dois playboys vacilões”.

“Nesses tempos de homens frouxos, quando não se pede mais ninguém em namoro, a canalhice é o nosso parque de diversões”, Lu ataca novamente.

A tese se torna tão valiosa, uma obra aberta, que alguém anota em guadanapos, como se fosse a ata da bebedeira. Fica como “pindura” para a próxima farra.

“Mais vale um Paulo César Peréio na mão do que dois Tony Ramos com depilação definitiva”, manda uma ex-feia que acaba de se consagrar musa-mor da madruga.

Àquela altura não há mais ninguém feio no mundo. Nem mesmo um mal-diagramado pela natureza como este cronista, que aprendeu, com o seu ídolo Sérge Gainsbourg, que a beleza é passageira e a feiura é para sempre. Eis o nosso mantra eterno, amém.


Xico Sá



Mas tenho algumas considerações a fazer sobre o tema:
Embora concorde com algumas coisas, tipo, a frase que escolhi para título do post, tenho q deixar claro que não gosto do canalha no sentido literal da palavra, quele bom FDP, que te sacaneia, usa e abusa...
Gosto (e acho que posso até dar uma generalizadinha - gostamos) dos canalhas de faz de conta, que são inteligentes, sagazes, engraçados, atenciosos (pois faz parte da conquista), botequeiros e, claro, com um p... de uma pegada...

Será que me fiz entender??? rs