sábado, 19 de abril de 2008

Inés da Minha Alma





Eu só vim para dizer que terminei o livro, e que não consigo escrever sobre ele... ou melhor, sobre ela: Inés Suárez. Mas vou me "apossar" de um texto que encontrei num blog, falando do livro e de Inés.




Inés pela ótica de Isabel (por célia musilli)

Isabel Allende acaba de lançar “Inés Del Alma Mía” (que no Brasil se chama "Inés da Minha Alma). Ela recupera a história da única mulher a participar da conquista do Chile. O livro foi lançado esta semana em Santiago e resgata a vida da costureira espanhola Inés Suárez que , com a permissão da Igreja, embarcou para a América atrás do marido, Juan de Málaga, mas ao chegar descobriu que ele havia morrido.Ela permaneceu e conheceu Pedro de Valdivia, por quem se apaixona, decidindo ir com ele conquistar territórios inóspitos.

“Quando Pedro de Valdivia decide deixar tudo e vir para este “cemitério de espanhóis” que era o Chile, Inés diz “vou com o senhor” - relata a autora reproduzindo um suposto e delicioso diálogo secular.
Isabel Allende afirma que se identificou com a heroína do livro: “Chegou um momento em que me senti completamente ela, porque eu também teria seguido um homem por quem estivesse apaixonada e defendido o que criamos com uma espada na mão.”

...

Encontrar Inés Suárez não foi tarefa fácil para Isabel Allende. Havia poucas informações sobre ela e a única descrição dá conta de que era uma “mulher com uma longa cabeleira castanha”. A autora pesquisou durante quatro anos, buscando pistas de Inés e reconstituindo o ambiente e o tempo em que viveu. Empreendeu assim uma viagem através dos séculos até chegar à história de uma mulher que, como outras, poderia ter nascido, vivido e morrido anonimamente na Europa, mas por conta daquela chama que leva pessoas a outros destinos, aventurou-se pela América.
Com Pedro Valdivia, que fundou o Chile em fevereiro de 1541, ela viveria uma saga sangrenta. Bem se sabe à custa de quantas vidas os espanhóis colonizaram a América. Somadas as perdas para ambos os lados, não deixa de ser interessante conhecer a História e saber, que há quase cinco séculos, uma costureira trocou as agulhas pela espada. Inés de Suárez era seu nome. E devia ser tão corajosa quanto uma leoa.



** NOTA DA LEITORA**

Acho q não poderia haver momento mais propício para ler este livro, que trata de guerra, de coragem, de amor... sem nunca um perder um do outro!!!
Depois vou postar alguns trechos do livro (basicamente da parte do amor), para vocês terem uma idéia da intensidade destas mulheres: Inés Suáres e Isabel Allende

E outra coisa que não posso deixar de comentar, pq foi uma coisa que me chamou atenção durante toda a leitura: a capa!!! Simplesmente divina, de Silvana Mattievich. Que na minha modesta opinião foi a capa mais bonita das edições deste livro.







Um comentário:

Anônimo disse...

Olá Carla!
Obrigada pelo elogio à capa!
Um beijo,
Silvana Mattievich